Bem, meus caros. Hoje trabalhei numa viatura especializada em acidentes com automóveis, busca e salvamento, a ABS. Tivemos três ocorrências, mas nenhuma delas com vítimas humanas, graças a Deus. O trabalho, exceto pela primeira ocorrência, teve uma importância preventiva, pois envolvia abelhas e marimbondos. A primeira ocorrência foi a mais clichê possível, um gatinho preso. Mas não foi preso na árvore, como aposto que a maioria de vocês pensou. O bichano estava preso entre dois prédios, num espaço de aproximadamente 30 cm que se afunilava até o solo. Após subirmos no telhado de uma casa próxima ao local, nos aproximamos e vimos o gato. O local estava muito apertado e os vizinhos disseram que os miados já eram ouvidos há três dias. Com a utilização de luvas de raspa e do capturador de animais (ferramenta muito utilizada em canis) imobilizamos o gato à distância e, cuidadosamente, o trouxemos pra cima, colocando-o numa caixa de papelão e entregando-o à dona.
As outras duas ocorrências foram com abelhas e marimbondos, respectivamente.
Na primeira, à noite, aproveitamos a pouca capacidade de termorregulação das abelhas, paralisando parcialmente suas atividades por conta da sua biologia para capturá-las. Com bastante cautela, traje de proteção (roupas de apicultor), serra e sacos, fizemos a captura das abelhas e as levamos para serem soltas próximo ao Rio Jacuípe.
Na segunda ocorrência não teve tanto “glamour”, pois não passavam de uma meia dúzia de marimbondos que estavam na varanda de uma residência. Nós simplesmente as espantamos de lá com um pano e dedetizamos o local onde estavam.
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